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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Kinki - O bar onde você pode cavalgar

Ainda na viagem para Dallas...

A americana, que estava me recebendo na casa dela e que me levaria para sair, tinha um jantar com o namorado dela, portanto, precisei esperá-la. Quando chegou em casa, achei estranho porque o namorado dela não iria conosco para o tal club. Eu já estava pronta, ela se arrumou em alguns minutos e saímos. No caminho ela mandava mensagens o tempo todo para as amigas e dirigia muito rápido, fiquei com um pouco de medo. Ela tem 20 anos e trabalha numa loja de roupas, quando eu perguntei se era uma boa vendedora ela me respondeu: quando eu quero, eu sou. Enfim...no caminho descobrimos que as amigas dela tinham sido paradas pela polícia porque estavam dirigindo acima da velocidade e porque tinham garrafas de bebidas abertas dentro do carro - típica cena de besteirol americano. 
Uma das amigas dela ficou com a polícia, pois não conseguia fazer o teste do bafômetro. As outras foram liberadas e seguiram para o club. O_o


Eu e a minha amiga de balada fomos para o club antes das amigas dela chegarem. O lugar chama Kinki e tinha uma fila gigante na porta só com homens, as mulheres podiam entrar pela porta da frente sem transtornos. Lá dentro tudo muito bonito e animado. O DJ ficava no alto da boate e o bar bem no meio em formato oval atendia a um público bastante diversificado. Seria uma boate comum, não fosse pelos quatro cantos do espaço - onde meninas rebolavam e dançavam freneticamente em uma espécie de mini-palco vestindo lingeries menores ainda. Nas coxas, doláres presos pela cinta-liga; nos seis, muito brilho e alguns dólares presos ao sutiã. 




E, claro, o lugar tinha algo para torná-lo ainda mais referência: um homem carrega as clientes do club nas costas usando uma sela de cavalo. As mulheres literalmente montam no homem e usam um chicote para definir o trajeto - que só pode ser feito no circuito do bar oval. É preciso dar alguma gorjeta para sentir a experiência. A minha amiga americana quis que eu participasse, mas não é esse o tipo de experiência que eu estou buscando por aqui. Me contentei com uma foto outro alguém na garupa do pobre homem. 



Dois americanos compraram um drink para nós duas, aceitamos o drinque, mas não bebemos. Achei estranho isso, porque não conhecíamos e nem tínhamos conversado com os dois. Daí, depois ela me disse que não costuma aceitar drinques de outras pessoas, mas que ela ficou com medo de eu beber e pegou para mostrar que ela não ia beber. Tá, beleza...mas isso ela me disse bem depois na volta pra casa. Ou seja, se eu fosse uma sem noção tinha bebido e achado que ela conhecia os dois. Bebi da minha cerveja Corona Extra e fiquei de boa ela pediu um drinque com abacaxi e jogou metade fora. 





A volta pra casa foi tranquila, ela arrumou a minha cama no sofá da sala, mas no outro dia eu soube que havia uma cama esperando por mim em um dos quartos. Porém, nem eu, nem ela...sabíamos disso.

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